sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Mimada
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Branquinho e lindinho
Ao fim de 4 vezes me sentar na cadeira de Dora, tenho o meu dentinho arranjado, livre de dores e sofrimento. Ele está feliz e eu também.
A história é conturbada porque, basicamente a minha relação com Dora não foi das melhores. Cheguei a Dora "a impaciente" através de Razvan "o Pavão". Isto só por si não me parece grande início de relação (um dia faço uma posta sobre ele). Um check up, uma plingrafia ao molar, mais uma sofrida ida de uma hora e meia ao seu “gabinete” com direito a 4 anestesias, um antibiótico, mais uma vez na cadeira, mais uma plingrafia e da 4ª vez que me sentei, com a promessa de que lá não me sento de novo, consegui ver tudo resolvido. Um dente bonito e quatro novas rugas de preocupação na minha testa.
A verdade é que Dora ainda não percebeu que ser dentista não é a mesma coisa do que ser bancária ou funcionária dos correios. Ela acha que doa o que doer, por mais desconfortável que seja, tem de ser exactamente assim para que veja a sua tarefa devidamente cumprida e EU é que tenho de ter paciência. Foram muitas as vezes em que dei com ela, com aquele ar indeciso a olhar para as brocas a ver qual escolheria e conseguia ler-lhe nos olhos um “deixa cá ver até onde é que esta miúda aguenta”. Escolheu sempre uma desconfortável, disso posso dar certezas. Capacete de intervenção e olhar ameaçador...la começava a tortura...
A parafernália de material de que Dora dispõe põe Horácio do CSI a um canto. Desde o pequeno Black&Decker, às mil agulhinhas que se foram espetadas no meu dentinho, dos algodões com líquidos de cores estranhas aos cotonetes ou as plaquinhas de cores tive de trincar, até um secador de cabelo que esteve enfiado na minha boquinha. Houve mesmo de tudo… Mas de todos estes instrumentos o que mais me incomodou foi o aspirador (e não, não tenho qualquer tipo de obsessão por aspiradores), mas a verdade é que daquele não gostei. E também não gostei do facto de ela lhe dar pouca atenção. Ou me aspirava a própria da gengiva ate fazer vácuo ou chegava a aspirar-me o almoço do Domingo anterior. Um sofrimento.
Houve impaciências, houve más caras, houve raiva, dor e sofrimento mas já está. É branco e não de ouro como temi.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
And the winner is...
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Os guardanapos são primos do monstro do cotão
Procurámo-los numa prateleira e não estavam lá. Depois na outra e népias. Depois de vasculhar todas as prateleiras da despensa, nem vestígios de guardanapos. Moviam-se de prateleira em prateleira sem que ninguém desse por eles. Mas, mesmo pertencentes a essa família de lutadores, treinados para actuar a qualquer hora do dia e da noite, não conseguiram resistir a tanto cansaço. Muitas foram as diligências.
Por fim, conseguimos manter nossas bocas asseadas a cada refeição.
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Fim de semana na neve
Poiana-Braşov
Eram 8 da manhã e, depois de poucas (muito poucas) horas de sono, lá estava eu de banho tomado, vestida, mala feita e cheia de força (se calhar nem tanto). Depois de ainda esperar por alguns atrasados, e de parar para o belo cafezinho, lá fomos nós de caminho a Poiana-Braşov. Dois carros, 8 mafarricos, equipados de roupa quente e impermeável.
4 horas depois, depois de muito trânsito e de muitos CD’s ouvidos, lá chegámos à estância de sky. Uma autêntica feira. Carros por todo lado, polícia a deixar passar só as viaturas que entende, uma beleza.
Com as botas calçadas, sem nos podermos mexer, eis que iniciámos o nosso treino de sky. Prof já tínhamos, embora me tenha fartado rapidamente. Um dia, dois dias, mais confiança, mais tralhos, mais cautela, mais controlo, a coisa foi-se compondo.
Apenas os gémeos e os glúteos ainda bradam aos céus, o ódio que sentem pelo branco de Poiana.
Moeciu
Moeciu de Sus foi a aldeia onde nos recolhemos à noite. Onde dormimos por cerca de 10 horas, onde picámos umas belas carnes fumadas (ui, temos de descobrir onde se arranjam as carnes fumadas), onde ouvimos uns cerca de 15 romenitos, em jeito de grupo de jovens, a cantar canções romenas, de guitarra em punho e vinho branco em frente. Um óptimo ambiente, acompanhado de uma ursus, que só não foi mais longo, porque os olhos pesavam.
Mais tarde ou mais cedo vou repetir...mais cedo...