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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

São tempos que já não voltam!*

Não voltam as idas a casa da Ana no mitranço de net. Não voltam as compras de alguidares. Não voltam os bifinhos com legumes feitos no wok pela Gisela. Não volta a minha cama de 1,65m. Não voltam as viagens de comboio de 5 horas de pé. Não voltam as idas no 301 pro trabalho. Não volta o meu mosulica. Não volta o papel cor de rosa nos vidros do quarto da Patrícia. Não voltam as ursus. Não volta o Spice, nem o Términus, nem a Anocas, nem o Bamboo, nem o Expirat, nem o caru cu bere, nem, nem, nem. Não volta a “experiência da Diana partir a perna na Roménia”. Não voltam as festas de anos do escritório. Não voltam as reclamações porque não há leite. Não voltam os canitos vádios. Não volta tramvaiul. Não voltam as “ferradelas” no subúrbia. Não voltam as conversas deslocadas do Gouveia, nem a digitalização da biblioteca da Patricia. Não volta o “Paaaaa” ao final do dia de trabalho. Não volta o “Natzaaaaaa” quando se entra no escritório. Não volta o “Qui horrôooo” da Irina. Não volta o “euuuu, não quero saber disso” do Miguel por cima dos óculos. Não volta o Daweo Matiz, nem o Dacia Logan. Não volta o troco mal contado nem o ar de desdém perante os “bani”. Não voltam as gajas boas. Não voltam os C12 a invadir os nossos mails com dúvidas. Não voltam os C12 a invadir as nossas casas. Não voltam os jantares dos C11. E não volta o meu Rudi... Mas eu ainda posso voltar;)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A pedido de várias famílias

Ok, são poucas é certo, que não há assim tantas famílias a gostar de arroz de lulas, e também as que existem são pequenas, unicelulares e por isso têm menos votos do que famílias compostas mas, ainda assim, elas pediram e não posso ignorar.

Então cá vão as poucas coisas que tenho para contar:

1. Decidi que volto para Portugal. Oh mar salgado, aí estarei em menos de 2 meses (mar salgado e não só: oh sardinhas assadas com salada de pimentos, oh polvo à lagareiro, oh vitela à Lafões, oh entremeada com grelos salteados, oh broa, oh vinho verde, oh superbock, oh feijão frade, oh bacalhau assado na brasa, oh batatas a murro, oh arroz doce, oh tremocinhos, Ahhh, saudade!!!)

2. Estou sem back up de emprego - oh famílias unicelulares, se souberem de alguma empresa extremamente bem pagadeira, cheia de prestígio, com um ambiente de escritório fantástico, bons horários de trabalho e com uma vaga de trabalho impecável para uma lula extremamente profissional, inteligente, boa colega, eficiente e trabalhadora, por favor reencaminhem.

3. Tenho queimado os últimos cartuchos na Roménia. Isso significa que os fins-de-semana (sim, fins-de-semana, não quero saber do acordo ortográfico) são passados entre uma latinha com 4 rodas alugada e uma qualquer terriola deste país.

3.1. Delta do Danúbio - aconselho, mas que seja rapidinho. Viagens de barco, só se não excederem as 3horas e já estamos com sorte. O barco por certo encalhará e terão 5 horas dentro dele e parece-me razoável (é o ponto de vista de quem passou 11h no Danúbio).
Ah, almoços de peixe da região, em pequenas casas de "gente rude do Danúbio" com TV, DVD e espreguiçadeiras no meio das alfaces, são a evitar. Aproveita-se o vinho, o licor de cereja e a torta Dan Cake.
Pensões baratas com muitas piscinas (não, o tamanho não importa) são recomendáveis

3.2. Breaza, os melhores Mititei do país - Breaza é uma terriola ali nas montanhas. Nada a referir, não fosse o vinho caseiro às garrafas de 2 litros, os velhos da Teodora - absolutamente 5* - e os Mititei (pequenas bolas de carne algo semelhantes às almôndegas embora grelhadas. Típicas na Roménia, divinais em Breaza). Houve ainda o Rudi a tentar convencer os velhos que Lisboa é que é a cidade do amor para quem não vai pro engate, mas isso não é relevante, acho até que já estava subentendido na parte do vinho caseiro em garrafas de 2 litros)

3.3. Vama Veche - ainda não fomos, mas vai ser espectacular!!

Agora quero garfadinhas no arroz.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O orelhinhas

Sei que esta posta vai desviar completamente a atenção da minha super lagosta, mas enfim, tinha de ser e é dirigida a um target muito específico: às minhas meninas de Ílhavo.
Há novos desenvolvimentos na novela das jarras, ou bilhas ou como lhe quiserem chamar. Se olherem bem para o céu, vêem uma cegonha, com uma pequena trouxa. Se repararem bem, ainda conseguem ver duas orelhinhas que saiem lá de dentro. Pois é, o nosso orelhinhas está a caminho e quero que todos lhes dêem as boas vindas.



O cliché


Aos papás os meus parabéns.

Nota: tinha uma música extremamente lamechas e extremamente bonita para pôr nesta posta, infelizmente tive problemas de ordem técnica. Se os conseguir resolver ainda adiciono.


Exigência: Há que afinfar-lhe nas garafadas que esta merece. Azeitoninha, vamos a puxar pelas meninas.



Cá está!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Grelos

Não são esses, mentes pervertidas! são os verdinhos,fresquinhos que nascem da terra alegremente da terra onde desenvolvem um agrádavel sabor amargo...hum...

Há três dias que não paro de pensar neles e não paro de falar neles. Já pus as minhas romenas a tratar de descobrir onde é que eu posso arranjar isso, já perguntei ao chefe (que é quase como se fosse romeno) se alguma vez os encontrou, mas parece que não existe por estas bandas.
Pensei que fosse ter saudades do bacalhauzinho cozinho, ou "à Gomes Sá", ou mesmo o despachado “à Braz”. Pensei que tivesse saudades do cozido à portuguesa, mas não. As saudades maiores são dos grelinhos. Cozidos, salteados, com bacalhau ou mesmo com um bifinho grelhado, de nabo ou de couve. Tanto fazia. Queria tanto que estivessem mais perto...