segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Escritório novo, vida nova
- vou deixar de tratar das mudanças dos escritórios
- tenho uma mesa só para mim, maior do que a que tinha na Victoriei para dividir por 2 = espalhar tralha à vontadinha. Uhuh!!
- vou ter um telefone só para mim, e não precisarei de atender as chamadas da Irina quando o dela está em cima da minha mesa
- vou ler mais enquanto estiver no autocarro
- vou ouvir mais romeno do que o que ouvia até à data (uma estação de metro não é suficiente para perceber conversas) e talvez até arriscar meter-me na conversa.
Para além disso comprei um caderno. Sinto-me bastante mais orientada…
domingo, 27 de janeiro de 2008
Buca ao domingo
A primeira que visitei foi a Patriarcal. Se para mim foi quase que só visitar, tenho de reconhecer que para os romenos ortodoxos é bem mais do que isso. Entram, velhos e novos, benzem-se (3 vezes de cada vez e num gesto diferente do que estou habituada a ver), beijocam todas as representações de santos lá existentes, alguns sentam-se a ler, outros, calculo a rezar. Gostei muito! (acho que ando a dizer esta frase demasiadas vezes). Acho que cada Bisérica é mais um espaço de recolhimento do que são as igrejas católicas para nós.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Sapateira doce
Hoje quando cheguei ao escritório, depois do duro início de semana que tive, reparei num e-mail que esta nobre sapateira enviou ao super-lagosta (e a alguns camarões tigre), e que terminava com uma singela frase elogiosa do meu trabalho. Talvez não merecesse, mas gostei. Gostei mais ainda quando percebi que usou de uma técnica chamada Bcc que não permite que os demais seres mariscosos saberem que sei do elogio. Mas eu sei, e babei-me toda...
Oh, que sapateira mais docinha...
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
O orelhinhas
Há novos desenvolvimentos na novela das jarras, ou bilhas ou como lhe quiserem chamar. Se olherem bem para o céu, vêem uma cegonha, com uma pequena trouxa. Se repararem bem, ainda conseguem ver duas orelhinhas que saiem lá de dentro. Pois é, o nosso orelhinhas está a caminho e quero que todos lhes dêem as boas vindas.
Aos papás os meus parabéns.
Nota: tinha uma música extremamente lamechas e extremamente bonita para pôr nesta posta, infelizmente tive problemas de ordem técnica. Se os conseguir resolver ainda adiciono.
Exigência: Há que afinfar-lhe nas garafadas que esta merece. Azeitoninha, vamos a puxar pelas meninas.
Cá está!
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Oficialmente na ponta da biqueira
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Grelos
Há três dias que não paro de pensar neles e não paro de falar neles. Já pus as minhas romenas a tratar de descobrir onde é que eu posso arranjar isso, já perguntei ao chefe (que é quase como se fosse romeno) se alguma vez os encontrou, mas parece que não existe por estas bandas.
Pensei que fosse ter saudades do bacalhauzinho cozinho, ou "à Gomes Sá", ou mesmo o despachado “à Braz”. Pensei que tivesse saudades do cozido à portuguesa, mas não. As saudades maiores são dos grelinhos. Cozidos, salteados, com bacalhau ou mesmo com um bifinho grelhado, de nabo ou de couve. Tanto fazia. Queria tanto que estivessem mais perto...
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Um par de jarras!
Olhem que bem que ficam.
Onde estavas tu, Carolina, quando mais precisava de ti?
Para não dar seca a ninguém vou resumir em tópicos o aglomerado de coisas que se passaram nesta bela tarde:
1. Não havia o 38 (por favor, vi lá pessoas adultas, poucas e provavelmente tinham o seu próprio equipamento, mas eu calço o 38 desde os 12 anos, não acredito que não houvesse)
2. Afinal havia o 39 e o 40, menos mal
3. Esqueci-me das luvas, basicamente as mãos praticamente me cairam enquanto patinava
4. Sapa (aos 3 primeiros minutos)
5. Quase sapa da Patrícia, de tanto rir
6. Patinei (devagarinho)
7. Deslizei - oh yeah
8. Confiança - quase posso olhar em frente
9. Sapa (ui, ainda me doi)
10. Filmes, fraquinhos
11. Frio
12. Muito frio
13. Bora bazar?!
14. Sapa (há alguém que me ajude?!)
15. Bolinho quentinho de chocolate (depois queixo-me...)
Carolina, lembrei-me tanto de ti...onde te meteste tu ontem, quando precisava que voltasses a tentar ensinar-me?
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Uma sul coreana (amiga do Jêmê) e uma japonesa (certamente também amiga do Jêmê)
Se calhar não eram amigas do Jêmê mas podiam ser. Entraram pelo escritório dentro, como quem vem tratar de algum assunto de extrema importância. Estavam até com um certo ar de “viemos por causa daquelas facturas que ainda não estão a pagamento mas não sabemos muito bem porquê”. O escritório parou. Todas as mil tarefas urgentes que cada um deles certamente tinha para fazer, perderam completamente a importância perante aqueles dois seres. Com um ar de totós, lá se apresentaram. Eu sou a ching-chung da Coreia do Sul e eu a shlin-pan-sun do Japão. Daí pala a flente foi um debital de infolmação, cujo conteúdo não pelcebi na totalidade. Estou segula de que selia um projecto develas intelessante mas com o qual nao me vi a colabolale.
Surpresa, o projecto era vender postais a 15 lei* cada. O Miguel retomou as chamadas, eu entre risos disse "não mulţumesc", houve quem dissesse que não tinha cheta, como se alguém acreditasse, e houve uma bondosa criatura que lhes pôs, porque se não o fizesse o embaraço seria maior, o guito na mão.
Quem é que raio se lembra de vender postais DEPOIS do Natal e Ano Novo? Será que lhes tenho de explicar o conceito dos ursinhos de peluche, dos porta-chaves e por aí em diante?
Uma maçada!!
Nota: Esta história, de facto, não tem muita graça contada desta forma, provavelmente contada de forma nenhuma, mas asseguro que in loco foi hilariante. P: Se só na altura teve piada por que teimas em contá-la? R: Porque sim, de outra forma ia falar de novo do aspirador.
Nota mais envergonhada: Cheguei a filmar as cachopas mas como o boss estava presente, a minha timidez foi contra a qualidade do filme.
*1Eur=3,608lei (câmbio de hoje)
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Muitos o esperavam, ele apareceu!
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Liseuse, romeirinha, escalfeta e, a pedido de várias famílias, meias da serra
Está bastante frio, e isso faz-me lembrar como sempre vivi o frio no Inverno. Ou seja, com muita intensidade.
Sou uma pirosa. Friorenta e pirosa. Isso faz com que muitos dos hábitos aquiridos na minha vida, sejam uma valente piroseira, chegando até à parolice. Mas pelo menos, é uma parolice quentinha. Ainda hoje sou gozada pela liseuse que usava por cima do meu pijaminha (mais quente do que dos demais).
O que é uma liseuse? Ora, uma liseuse é um peça de roupa interior que se usa por cima do pijama para agasalhar. Nada de mal, pela descrição podia até ser sexy, mas não era. Era uma valente pirosada. Mas quando se é pirosa, há que o ser até ao final. Por isso mesmo, combinava-a com umas belas meias de lã (que podiam não ser da serra, mas que certas pessoas insistem que eram e há que fazer contades), por cima de outras 4, que alternavam entre o algodão e o polyester. Impecável. Era a substituição de pés por autênticos chouriços. Uma maravilha...
Para denegrir por completo a minha imagem, resta pintar o cenário em que algumas vezes (mas poucas) me encontrava. Descobri uma peça de roupa nunca até essa data mencionada entre amigos (era porque ninguém usava, e ainda bem). O seu nome é romeirinha.
A romeirinha está entre o xaile e o poncho. Tem a funcionalidade dos dois mas é mais prático do que o xaile, pode-se apertar não precisando de estar permanentemente a ser ajeitado e confere mais mobilidade do que o poncho. É quentinho e acolhedor…gosto muito. “Ah, só te falta mesmo o crochet”. Nada disso, nunca fui dada ao crochet, dei uns toques no tricot, mas rapidamente percebi que não foi para as actividades terminadas em “t” que fui talhada. O que me faltava era a escalfeta.
A escalfeta, para os mais novos (por mais novos entenda-se sub 80) trata-se de uma estrutura metálica, electricamente aquecida, coberta de ripinhas de madeira, cuja função principal é aquecer os pés de qualquer velhinho ou, caso se entenda, de qualquer parolinha friorenta. Fizeram as delícias destes pés durante algum tempo.
Notas:
- já lá vai algum tempo. Hoje em dia não uso nada destas pirosadas, sou praticamente uma fashion
- Esta posta foi-me encomendada e a isso se deve o disparate do tema.
- Não vale a pena, não vou falar do número de cobertores que usava por debaixo dos 2 edredons (que me recuso a dizer edredão)
- só consegui encontrar imagens da escalfeta e por isso, para a romeirinha e a liseuse não chorarem, decidi não a publicar
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Nariz: uma fonte inesgotável de sorte
Posso não ter uma mesa cheia de comida família. Posso não ter uma lareira acesa. Posso até não ter o concerto de ano novo...mas pernas e disposição, isso tenho! Por isso decidi caminhar e olhar. Era só eu e a minha música. Um parque lindo (pelo menos aos meus olhos), cheio de neve e gelo traiçoeiro, um lago, algumas crianças a brincar e meia dúzia de cãezinhos vadios. Belo cenário, fez o meu dia. Venham os próximos!
(nada disto faz muito sentido, que raio tem a ver o parque e a caminhada com o nariz? Hum...aparentemente nada, mas...nunca se sabe, perguntem à Dra Maria Helena!!)