segunda-feira, 8 de setembro de 2008
São tempos que já não voltam!*
quarta-feira, 18 de junho de 2008
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Teve flauta de Pan
Podia ter tido um fadinho.
Podia ter tido os Xutos.
Podia ter tido um Vira do minho.
Podia ter tido a Romana.
Podia ter tido uma Chula.
Podia ter tido a Maria João Pires.
Podia ter tido os Pauliteiros de Miranda.
Podia ter tido o Quim Barreiros.
Podia ter tido o Zezé Fernandes.
Podia ter tido o bailinho da Madeira.
Podia ter tido os Da Weasel e até podia ter o piqueno Saúl com 1 metro e oitenta.
Mas não...
sexta-feira, 6 de junho de 2008
A pedido de várias famílias
Então cá vão as poucas coisas que tenho para contar:
1. Decidi que volto para Portugal. Oh mar salgado, aí estarei em menos de 2 meses (mar salgado e não só: oh sardinhas assadas com salada de pimentos, oh polvo à lagareiro, oh vitela à Lafões, oh entremeada com grelos salteados, oh broa, oh vinho verde, oh superbock, oh feijão frade, oh bacalhau assado na brasa, oh batatas a murro, oh arroz doce, oh tremocinhos, Ahhh, saudade!!!)
2. Estou sem back up de emprego - oh famílias unicelulares, se souberem de alguma empresa extremamente bem pagadeira, cheia de prestígio, com um ambiente de escritório fantástico, bons horários de trabalho e com uma vaga de trabalho impecável para uma lula extremamente profissional, inteligente, boa colega, eficiente e trabalhadora, por favor reencaminhem.
3. Tenho queimado os últimos cartuchos na Roménia. Isso significa que os fins-de-semana (sim, fins-de-semana, não quero saber do acordo ortográfico) são passados entre uma latinha com 4 rodas alugada e uma qualquer terriola deste país.
3.1. Delta do Danúbio - aconselho, mas que seja rapidinho. Viagens de barco, só se não excederem as 3horas e já estamos com sorte. O barco por certo encalhará e terão 5 horas dentro dele e parece-me razoável (é o ponto de vista de quem passou 11h no Danúbio).
Ah, almoços de peixe da região, em pequenas casas de "gente rude do Danúbio" com TV, DVD e espreguiçadeiras no meio das alfaces, são a evitar. Aproveita-se o vinho, o licor de cereja e a torta Dan Cake.
Pensões baratas com muitas piscinas (não, o tamanho não importa) são recomendáveis
3.2. Breaza, os melhores Mititei do país - Breaza é uma terriola ali nas montanhas. Nada a referir, não fosse o vinho caseiro às garrafas de 2 litros, os velhos da Teodora - absolutamente 5* - e os Mititei (pequenas bolas de carne algo semelhantes às almôndegas embora grelhadas. Típicas na Roménia, divinais em Breaza). Houve ainda o Rudi a tentar convencer os velhos que Lisboa é que é a cidade do amor para quem não vai pro engate, mas isso não é relevante, acho até que já estava subentendido na parte do vinho caseiro em garrafas de 2 litros)
3.3. Vama Veche - ainda não fomos, mas vai ser espectacular!!
Agora quero garfadinhas no arroz.
terça-feira, 13 de maio de 2008
Será que a Lili é romena e ainda não sabe?
Muito se fala das romenas, giras, arranjadas, algo pirosas (isso também não é relevante) mas ainda não se falou da produção. A romena, tal como a Lili é uma produção. O mercado produção da estética é um mercado maduro e bem explorado neste país. Tratamentos de beleza são bem mais comuns e diversificados do que estamos habituados. Há muita procura, é certo, mas a oferta também é poderosa e por isso os custos baixam significativamente e o seu acesso por entre as romenitas é muito, mas muito frequente. Se isso começa na maquilhagem, podem estar certos que acaba mais longe. E a Lili, onde é que fica nesta história?
Ontem, e a conselho de algumas mentes preocupadas com a minha saúde e imagem, consultei um dermatologista. Tenho uma “sarda gigante” no nariz e não estava com vontade de iniciar o Verão sem saber as consequências de a expor demasiado ao sol. Pois em 15 minutos, o ”thenhor doutor” (ethetremamente thopinha de matha) identificou-me o meu problema. Trata-se de uma reacção que algumas gajas, de tez algo pigmentada (e tinha de ser logo a mim), fazem ao sol em determinadas alturas e que…ora bolas, não desaparece e só tende a piorar. Ah, ah! Mas há uma solução. Isso, prescreve aí um creminho, que se tudo correr bem aplico-o diariamente.
Peeling! (peeling = Lili, isto afinal tinha lógica). Desculpa, não ouvi bem, percebi peeling! PEELING?. “I will apply thome athidths on your thkin” . O tanas é que aplicas…
Bom, explicou-me todo o procedimento – ainda pensei em dizer “eu sei como é, a Lili fez”, mas achei que ele ia estranhar que a só sei um caso de peeling, e porque foi mediático, enquanto ele já peelou “milhares” de anónimas por esse país fora.
Pelos vistos, até isto é comum neste país. Como eu só cá estou a dar uma perninha, o peeling fica para quando tiver a idade da Lili.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Adeus 301
Daí passei para o 301. 1o minutos a pé, cerca de 50 na lata de sardinhas, sem pagar bilhete. Ainda experimentei tramvaiul. Um dia impecável, segundo dia multa por não pagar bilhete e ao terceiro dia, não conforme as escrituras, lá me cortaram o caminho de ferro. Tudo bem. Tinha saudades do meu 301. Com cheiro a sono pela manhã e a cerveja ao final do dia. Ia e vinha diariamente e quase sempre sem picar bilhete. Chegou a acontecer ser expulsa, após um interrogatório intenso e agressivo sobre a minha residência em Bucareste. Dessa vez tinha picado bilhete, no entanto um bilhete que estava ligeiramente danificado por uma máquina que não picava mas apenas fazia um ligeiro vinco, que era de tal forma ligeiro que se o tivesse apresentado seria expulsa na mesma por nao o ter picado, muito embora a culpa fosse da máquima. Só que a máquina não tem 50lei disponíveis para pagar àqueles senhores. Pois desta vez também não tive. Segui os conselhos das minhas meninas romenas e respondi com calma: "Queres que pague manda para minha casa. Queres a morada?". Foi aí que fui convidada a sair e temi apanhar pancada cá fora. Tudo bem...
Agora chegou a altura de experimentar outra coisa. Trata-se do nosso mosulica. Um velhinho simpático que vai buscar todos os pelintras-sem-carro que trabalham comigo à estação de Aurel Vlaicu. Ainda experimentei ensinar aos meus coleguinhas o "Sr. Condutor, por favor, ponha o pé no acelerador..." Sem sucesso...
A parte boa é que voltei a poder acordar um pouquinho mais tarde e a chegar um pouquinho mais cedo. Ah, e o meu mosulica nunca me pôs fora da sua Van. Isto sim!! Ah luxo!
segunda-feira, 31 de março de 2008
Viagem a Sibiu
Tínhamos o Rudi sem dormir
Tínhamos 4 pessoas disponíveis para passear
Tínhamos seguro
Tínhamos condutora
Tínhamos a Mafalda Veiga à falta do “vorbe” na Magic FM
Tínhamos alguém que quando fuma fuma
Tínhamos um “olha tão giro, tirem fotos”
Tínhamos uma prisão em Pitesti (onde se faziam coisas muito “feias” como banhinhos de xixi) para não visitar
Tínhamos um Centro Comercial do melhor que pode haver
Tínhamos uma cidade fabulosa à nossa espera
Tínhamos a prometida comemoração dos 4 meses fora
Tínhamos uma mica-mare-cama-bina, fuorte bina
Tínhamos alguém que não ressona a roncar a noite toda
Tínhamos o village museum mais bonito de sempre à nossa disposição
Tínhamos um înainte de costas Tínhamos o ken lee
Tínhamos uma viagem em 3 abrir e fechar de olhos
O que é que nos faltava para ter um fim-de-semana simplesmente fabuloso? Faltava-nos o 5º elemento, mas ainda assim foi MUITO BOM!
Mais prendinhas
domingo, 9 de março de 2008
Lobos, parques e histórias por contar
Gostei muito.
Baba Dochia
A Baba Dochia tinha um filho, o Dragoqualquercoisaquetambémninguémconseguedefinir e uma nora. Como não gostava dela, e estava doente, mandou-a para a floresta apanhar morangos em Fevereiro, sob pretexto de só eles a conseguirem curar. A nora lá foi e, estranhamente e com ajuda de alguma entidade divina, lá achou os morangos de inverno.
A sua vitória deixou a "baba" com inveja de tal ordem que também ela foi para a floresta. Como fazia inverno levou casacos de pele (não, não eram fashion eram daqueles que os pastores usam para ficar agasalhadinhos) uns por cima dos outros. Seriam muitos: 8, 9, 12, não sei. O que é certo é que com a chegada de Março os dias iam ficando ora quentes, ora frios, ora chuvosos e a baba ia libertando os casacos e nunca ficava confortável com as temperaturas (tem-me acontecido também).
Na roménia é costume ter-se uma "baba". Trata-se do dia escolhido por de entre os 8, 9 ou 12 primeiros dias de Março. Se nesse dia fizer bom tempo, então assim será o resto do ano...de contrário...
Dia 8 esteve um dia LINDO!!
Nota: Ana, há muitas coisas que não me convencem nesta história mas ainda assim não aceito correcções:D
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Mimada
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Branquinho e lindinho
Ao fim de 4 vezes me sentar na cadeira de Dora, tenho o meu dentinho arranjado, livre de dores e sofrimento. Ele está feliz e eu também.
A história é conturbada porque, basicamente a minha relação com Dora não foi das melhores. Cheguei a Dora "a impaciente" através de Razvan "o Pavão". Isto só por si não me parece grande início de relação (um dia faço uma posta sobre ele). Um check up, uma plingrafia ao molar, mais uma sofrida ida de uma hora e meia ao seu “gabinete” com direito a 4 anestesias, um antibiótico, mais uma vez na cadeira, mais uma plingrafia e da 4ª vez que me sentei, com a promessa de que lá não me sento de novo, consegui ver tudo resolvido. Um dente bonito e quatro novas rugas de preocupação na minha testa.
A verdade é que Dora ainda não percebeu que ser dentista não é a mesma coisa do que ser bancária ou funcionária dos correios. Ela acha que doa o que doer, por mais desconfortável que seja, tem de ser exactamente assim para que veja a sua tarefa devidamente cumprida e EU é que tenho de ter paciência. Foram muitas as vezes em que dei com ela, com aquele ar indeciso a olhar para as brocas a ver qual escolheria e conseguia ler-lhe nos olhos um “deixa cá ver até onde é que esta miúda aguenta”. Escolheu sempre uma desconfortável, disso posso dar certezas. Capacete de intervenção e olhar ameaçador...la começava a tortura...
A parafernália de material de que Dora dispõe põe Horácio do CSI a um canto. Desde o pequeno Black&Decker, às mil agulhinhas que se foram espetadas no meu dentinho, dos algodões com líquidos de cores estranhas aos cotonetes ou as plaquinhas de cores tive de trincar, até um secador de cabelo que esteve enfiado na minha boquinha. Houve mesmo de tudo… Mas de todos estes instrumentos o que mais me incomodou foi o aspirador (e não, não tenho qualquer tipo de obsessão por aspiradores), mas a verdade é que daquele não gostei. E também não gostei do facto de ela lhe dar pouca atenção. Ou me aspirava a própria da gengiva ate fazer vácuo ou chegava a aspirar-me o almoço do Domingo anterior. Um sofrimento.
Houve impaciências, houve más caras, houve raiva, dor e sofrimento mas já está. É branco e não de ouro como temi.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
And the winner is...
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Os guardanapos são primos do monstro do cotão
Procurámo-los numa prateleira e não estavam lá. Depois na outra e népias. Depois de vasculhar todas as prateleiras da despensa, nem vestígios de guardanapos. Moviam-se de prateleira em prateleira sem que ninguém desse por eles. Mas, mesmo pertencentes a essa família de lutadores, treinados para actuar a qualquer hora do dia e da noite, não conseguiram resistir a tanto cansaço. Muitas foram as diligências.
Por fim, conseguimos manter nossas bocas asseadas a cada refeição.
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Fim de semana na neve
Poiana-Braşov
Eram 8 da manhã e, depois de poucas (muito poucas) horas de sono, lá estava eu de banho tomado, vestida, mala feita e cheia de força (se calhar nem tanto). Depois de ainda esperar por alguns atrasados, e de parar para o belo cafezinho, lá fomos nós de caminho a Poiana-Braşov. Dois carros, 8 mafarricos, equipados de roupa quente e impermeável.
4 horas depois, depois de muito trânsito e de muitos CD’s ouvidos, lá chegámos à estância de sky. Uma autêntica feira. Carros por todo lado, polícia a deixar passar só as viaturas que entende, uma beleza.
Com as botas calçadas, sem nos podermos mexer, eis que iniciámos o nosso treino de sky. Prof já tínhamos, embora me tenha fartado rapidamente. Um dia, dois dias, mais confiança, mais tralhos, mais cautela, mais controlo, a coisa foi-se compondo.
Apenas os gémeos e os glúteos ainda bradam aos céus, o ódio que sentem pelo branco de Poiana.
Moeciu
Moeciu de Sus foi a aldeia onde nos recolhemos à noite. Onde dormimos por cerca de 10 horas, onde picámos umas belas carnes fumadas (ui, temos de descobrir onde se arranjam as carnes fumadas), onde ouvimos uns cerca de 15 romenitos, em jeito de grupo de jovens, a cantar canções romenas, de guitarra em punho e vinho branco em frente. Um óptimo ambiente, acompanhado de uma ursus, que só não foi mais longo, porque os olhos pesavam.
Mais tarde ou mais cedo vou repetir...mais cedo...
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Escritório novo, vida nova
- vou deixar de tratar das mudanças dos escritórios
- tenho uma mesa só para mim, maior do que a que tinha na Victoriei para dividir por 2 = espalhar tralha à vontadinha. Uhuh!!
- vou ter um telefone só para mim, e não precisarei de atender as chamadas da Irina quando o dela está em cima da minha mesa
- vou ler mais enquanto estiver no autocarro
- vou ouvir mais romeno do que o que ouvia até à data (uma estação de metro não é suficiente para perceber conversas) e talvez até arriscar meter-me na conversa.
Para além disso comprei um caderno. Sinto-me bastante mais orientada…
domingo, 27 de janeiro de 2008
Buca ao domingo
A primeira que visitei foi a Patriarcal. Se para mim foi quase que só visitar, tenho de reconhecer que para os romenos ortodoxos é bem mais do que isso. Entram, velhos e novos, benzem-se (3 vezes de cada vez e num gesto diferente do que estou habituada a ver), beijocam todas as representações de santos lá existentes, alguns sentam-se a ler, outros, calculo a rezar. Gostei muito! (acho que ando a dizer esta frase demasiadas vezes). Acho que cada Bisérica é mais um espaço de recolhimento do que são as igrejas católicas para nós.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Sapateira doce
Hoje quando cheguei ao escritório, depois do duro início de semana que tive, reparei num e-mail que esta nobre sapateira enviou ao super-lagosta (e a alguns camarões tigre), e que terminava com uma singela frase elogiosa do meu trabalho. Talvez não merecesse, mas gostei. Gostei mais ainda quando percebi que usou de uma técnica chamada Bcc que não permite que os demais seres mariscosos saberem que sei do elogio. Mas eu sei, e babei-me toda...
Oh, que sapateira mais docinha...
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
O orelhinhas
Há novos desenvolvimentos na novela das jarras, ou bilhas ou como lhe quiserem chamar. Se olherem bem para o céu, vêem uma cegonha, com uma pequena trouxa. Se repararem bem, ainda conseguem ver duas orelhinhas que saiem lá de dentro. Pois é, o nosso orelhinhas está a caminho e quero que todos lhes dêem as boas vindas.
Aos papás os meus parabéns.
Nota: tinha uma música extremamente lamechas e extremamente bonita para pôr nesta posta, infelizmente tive problemas de ordem técnica. Se os conseguir resolver ainda adiciono.
Exigência: Há que afinfar-lhe nas garafadas que esta merece. Azeitoninha, vamos a puxar pelas meninas.
Cá está!
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Oficialmente na ponta da biqueira
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Grelos
Há três dias que não paro de pensar neles e não paro de falar neles. Já pus as minhas romenas a tratar de descobrir onde é que eu posso arranjar isso, já perguntei ao chefe (que é quase como se fosse romeno) se alguma vez os encontrou, mas parece que não existe por estas bandas.
Pensei que fosse ter saudades do bacalhauzinho cozinho, ou "à Gomes Sá", ou mesmo o despachado “à Braz”. Pensei que tivesse saudades do cozido à portuguesa, mas não. As saudades maiores são dos grelinhos. Cozidos, salteados, com bacalhau ou mesmo com um bifinho grelhado, de nabo ou de couve. Tanto fazia. Queria tanto que estivessem mais perto...
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Um par de jarras!
Olhem que bem que ficam.
Onde estavas tu, Carolina, quando mais precisava de ti?
Para não dar seca a ninguém vou resumir em tópicos o aglomerado de coisas que se passaram nesta bela tarde:
1. Não havia o 38 (por favor, vi lá pessoas adultas, poucas e provavelmente tinham o seu próprio equipamento, mas eu calço o 38 desde os 12 anos, não acredito que não houvesse)
2. Afinal havia o 39 e o 40, menos mal
3. Esqueci-me das luvas, basicamente as mãos praticamente me cairam enquanto patinava
4. Sapa (aos 3 primeiros minutos)
5. Quase sapa da Patrícia, de tanto rir
6. Patinei (devagarinho)
7. Deslizei - oh yeah
8. Confiança - quase posso olhar em frente
9. Sapa (ui, ainda me doi)
10. Filmes, fraquinhos
11. Frio
12. Muito frio
13. Bora bazar?!
14. Sapa (há alguém que me ajude?!)
15. Bolinho quentinho de chocolate (depois queixo-me...)
Carolina, lembrei-me tanto de ti...onde te meteste tu ontem, quando precisava que voltasses a tentar ensinar-me?
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Uma sul coreana (amiga do Jêmê) e uma japonesa (certamente também amiga do Jêmê)
Se calhar não eram amigas do Jêmê mas podiam ser. Entraram pelo escritório dentro, como quem vem tratar de algum assunto de extrema importância. Estavam até com um certo ar de “viemos por causa daquelas facturas que ainda não estão a pagamento mas não sabemos muito bem porquê”. O escritório parou. Todas as mil tarefas urgentes que cada um deles certamente tinha para fazer, perderam completamente a importância perante aqueles dois seres. Com um ar de totós, lá se apresentaram. Eu sou a ching-chung da Coreia do Sul e eu a shlin-pan-sun do Japão. Daí pala a flente foi um debital de infolmação, cujo conteúdo não pelcebi na totalidade. Estou segula de que selia um projecto develas intelessante mas com o qual nao me vi a colabolale.
Surpresa, o projecto era vender postais a 15 lei* cada. O Miguel retomou as chamadas, eu entre risos disse "não mulţumesc", houve quem dissesse que não tinha cheta, como se alguém acreditasse, e houve uma bondosa criatura que lhes pôs, porque se não o fizesse o embaraço seria maior, o guito na mão.
Quem é que raio se lembra de vender postais DEPOIS do Natal e Ano Novo? Será que lhes tenho de explicar o conceito dos ursinhos de peluche, dos porta-chaves e por aí em diante?
Uma maçada!!
Nota: Esta história, de facto, não tem muita graça contada desta forma, provavelmente contada de forma nenhuma, mas asseguro que in loco foi hilariante. P: Se só na altura teve piada por que teimas em contá-la? R: Porque sim, de outra forma ia falar de novo do aspirador.
Nota mais envergonhada: Cheguei a filmar as cachopas mas como o boss estava presente, a minha timidez foi contra a qualidade do filme.
*1Eur=3,608lei (câmbio de hoje)
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Muitos o esperavam, ele apareceu!
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Liseuse, romeirinha, escalfeta e, a pedido de várias famílias, meias da serra
Está bastante frio, e isso faz-me lembrar como sempre vivi o frio no Inverno. Ou seja, com muita intensidade.
Sou uma pirosa. Friorenta e pirosa. Isso faz com que muitos dos hábitos aquiridos na minha vida, sejam uma valente piroseira, chegando até à parolice. Mas pelo menos, é uma parolice quentinha. Ainda hoje sou gozada pela liseuse que usava por cima do meu pijaminha (mais quente do que dos demais).
O que é uma liseuse? Ora, uma liseuse é um peça de roupa interior que se usa por cima do pijama para agasalhar. Nada de mal, pela descrição podia até ser sexy, mas não era. Era uma valente pirosada. Mas quando se é pirosa, há que o ser até ao final. Por isso mesmo, combinava-a com umas belas meias de lã (que podiam não ser da serra, mas que certas pessoas insistem que eram e há que fazer contades), por cima de outras 4, que alternavam entre o algodão e o polyester. Impecável. Era a substituição de pés por autênticos chouriços. Uma maravilha...
Para denegrir por completo a minha imagem, resta pintar o cenário em que algumas vezes (mas poucas) me encontrava. Descobri uma peça de roupa nunca até essa data mencionada entre amigos (era porque ninguém usava, e ainda bem). O seu nome é romeirinha.
A romeirinha está entre o xaile e o poncho. Tem a funcionalidade dos dois mas é mais prático do que o xaile, pode-se apertar não precisando de estar permanentemente a ser ajeitado e confere mais mobilidade do que o poncho. É quentinho e acolhedor…gosto muito. “Ah, só te falta mesmo o crochet”. Nada disso, nunca fui dada ao crochet, dei uns toques no tricot, mas rapidamente percebi que não foi para as actividades terminadas em “t” que fui talhada. O que me faltava era a escalfeta.
A escalfeta, para os mais novos (por mais novos entenda-se sub 80) trata-se de uma estrutura metálica, electricamente aquecida, coberta de ripinhas de madeira, cuja função principal é aquecer os pés de qualquer velhinho ou, caso se entenda, de qualquer parolinha friorenta. Fizeram as delícias destes pés durante algum tempo.
Notas:
- já lá vai algum tempo. Hoje em dia não uso nada destas pirosadas, sou praticamente uma fashion
- Esta posta foi-me encomendada e a isso se deve o disparate do tema.
- Não vale a pena, não vou falar do número de cobertores que usava por debaixo dos 2 edredons (que me recuso a dizer edredão)
- só consegui encontrar imagens da escalfeta e por isso, para a romeirinha e a liseuse não chorarem, decidi não a publicar
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Nariz: uma fonte inesgotável de sorte
Posso não ter uma mesa cheia de comida família. Posso não ter uma lareira acesa. Posso até não ter o concerto de ano novo...mas pernas e disposição, isso tenho! Por isso decidi caminhar e olhar. Era só eu e a minha música. Um parque lindo (pelo menos aos meus olhos), cheio de neve e gelo traiçoeiro, um lago, algumas crianças a brincar e meia dúzia de cãezinhos vadios. Belo cenário, fez o meu dia. Venham os próximos!
(nada disto faz muito sentido, que raio tem a ver o parque e a caminhada com o nariz? Hum...aparentemente nada, mas...nunca se sabe, perguntem à Dra Maria Helena!!)